Quarta-feira, 17 de Fevereiro de 2010
Aqui fica uma excelente leitura, de George Siemens, a este respeito.
Pessoalmente considero que a ideia do professor como um curador é deliciosa. E vocês? Opiniões são bem-vindas :)
Boas leituras,
LP e AM
RT @timoreilly Must read: What makes a great teacher? Data from Teach for America. http://bit.ly/c7h0tT
Professores deliciosos.
Leonor Cristin@ Santos
De
m-aresta a 17 de Fevereiro de 2010 às 21:47
“Without and online identity, you can’t connect with others – to know and to be known.”
Ter uma presença na rede será um aspecto fundamental para que o professor possa ampliar, ser curador, agregar e filtrar conteúdos.
Um aspecto interessante do post do Siemens é que coloca essa dimensão da presença na pessoa do docente - ele mesmo - e não da disciplina: é a conta do twitter do professor, o seu perfil, e não da disciplina que lecciona.
Agora... será assim tão importante essa dimensão mais pessoal? Ou será demasiada exposição?
(pessoalmente, gosto quando os meus professores se tornam em pessoas, se humanizam, e não se refugiam atrás de uma "placa" demasiado institucional :P )
A dimensão do professor preconizada por Siemens que me mereceu maior reflexão foi, de facto, a "Persistent Presence"... Também aprecio a dimensão humana do professor, mais pessoal, partilhada a sua comunidade educativa, e reconheço a necessidade de que tenha uma identidade na rede. Mas não deixo de me questionar, se chegamos ao ponto de ter que nos "definir na rede", em todas as nossas dimensões para que nos conheçam, não chegará a um ponto em que isso se tornará uma tarefa penosa (todos sabemos a energia e tempo necessários para manter vivo um website, um blog) e se não o fizermos seremos considerados desinteressantes? A pressão de ter que mostrar tudo o que valemos não se pode vir a sobrepor ao simples prazer de partilhar interesses?
Sim também gostei :)
Mas a minha reflexão prendeu-se na "Persistent presence".
A forma como todos aprendemos encontra-se intimamente ligada, quer queiramos quer não, à empatia com determinado professor (a). Embora perceba quem seja da opinião que muitas vezes a tecnologia afasta as pessoas (fisicamente é indiscutível), quantas vezes a sensação de proximidade foi sentida, p.e., após post ou comentários deixados em blogues partilhados por professores e alunos? Falo daquela proximidade que apesar de não verbalizada, se sente.
De
lpedro a 18 de Fevereiro de 2010 às 10:54
Aproveito para agradecer o contributo da Leonor e para comentar o teu input e o da Mónica. Esta questão das presenças/identidades digitais está a assumir uma importância crescente e, se calhar, era tempo dos currículos/escolas/agentes/todos começarmos a pensar nisso de forma séria e articulada, não acham?
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